E-commerce: O que é, como funciona e a tendência do Dropshipping
Completamente digital e um dos formatos mais populares no mundo comercial da atualidade, o comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce, é uma maneira para grandes e pequenos varejistas alcançarem seu público e realizarem suas vendas de forma prática e rápida.
Mas o que é e-commerce?
E-commerce é uma forma de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online, da escolha do produto à finalização do pedido. E isso tudo, inclusive, o pagamento, realizado por meios digitais – sendo, no caso de compra de produtos, a única etapa no mundo físico a entrega aos compradores.
Esse tipo de negócio funciona com a escolha pelo cliente de um ou mais produtos, sua inclusão desses artigos em um carrinho digital de compras e o consequente checkout, momento de finalização da compra através do preenchimento de dados e pagamento (em geral, realizado via cartão de crédito ou débito, boleto e até mesmo transferência bancária e pix).
Com a consequente aprovação do pagamento e processos internos, como separação dos itens do pedido, o lojista envia a encomenda até o cliente, que recebe seus produtos sem precisar sair de casa.
Pontos de Atenção de um E-commerce
Pode parecer óbvio, mas para vender produtos online, é importante estar atento a alguns pontos.
Comercializar seus produtos em e-commerce permite que se inicie um negócio com investimento bastante inferior ao que se teria com uma loja física. Além disso, há mais flexibilidade para lidar com sua empresa em relação à horários, sem a necessidade de que você tenha vendedores ou esteja sempre online para tratar com os clientes.
A autonomia de vendedor e cliente são um dos principais benefícios da modalidade. Mas junto a isso surgem responsabilidades.
A principal delas é o fornecimento dos produtos. Para garantir a satisfação dos clientes e atendimento de suas necessidades, você deverá ter bons fornecedores – seja para a primeira venda dos produtos ou para a comercialização dos materiais que você irá utilizar para a sua produção.
Garantindo o fornecimento adequado de itens, você evita conflitos como a compra de um item indisponível, o que gera insatisfação, pedido de devolução do investimento e, na maior parte das vezes, atraso na entrega.
Além disso, assim como em uma loja física, a exibição de seus produtos deve ser atraente.
Ao comprar online, as pessoas não têm contato físico com o produto, portanto para remediar essa situação, boas fotos e descrições completas devem ser o primeiro passo ao apresentar algum item.
E seja preciso: quanto mais informação, melhor! Deixe clara a opção de cores, texturas, dimensões e, inclusive, tabela de medidas no caso de roupas.
Outro ponto de atenção é a segurança: para que o pagamento seja realizado e mais pessoas possam comprar, além do investimento em segurança e proteção de dados deve-se disponibilizar diferentes formas de pagamento para o cliente. Assim, os clientes podem escolher aquela que se encaixar melhor em seu perfil.
E as opções não param por aqui: opções de fretes variados aumentam a adesão de compradores. As compras podem ser enviadas aos clientes pelos Correios ou por outras transportadoras e a oportunidade de comparar opções, prazos e preços é um fator que costuma impactar a experiência dos consumidores e pode, inclusive, levar à desistência da compra.
Possibilidades de Público do e-commerce
No mundo do e-commerce existem algumas possibilidades relacionadas ao público que se quer atingir.
Dentre elas estão o B2B (Business to Business), modelo de negócio em que empresas vendem para outras empresas; B2C (Business to Consumer), em que as empresas vendem seus produtos diretamente ao consumidor final; e B2G (Business to Government), modelo em que empresas entram em concorrências de licitações e relacionados para venda de artigos para o governo, seja ele municipal, estadual ou federal.
Esses são formatos conhecidos inclusive no mundo físico, mas a tecnologia do e-commerce gerou ainda os formatos C2C (Consumer to Consumer), em que não são empresas que vendem produtos a outras pessoas, mas os próprios consumidores que realizam o comércio entre si, prática comum em sites como Enjoei; D2C (Direct to Consumer), em que empresas do ramo industrial vendem produtos diretamente ao consumidor final, pelo chamado “preço de fábrica”; e M-commerce (Mobile-commerce), através do comércio via dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
Formatos de E-commerce
Embora a livre associação de e-commerce com loja virtual seja o mais frequente, o comércio eletrônico engloba várias possibilidades.
A primeira, Loja virtual, é um site criado pelo vendedor para expor e comercializar seus produtos. Através dela a gestão do negócio é feita pelo lojista, de exposição dos itens à criação desse site com um desenvolvedor.
Nesse formato é possível começar a construção da loja do zero ou optar por uma plataforma de e-commerce que, através da cobrança de uma mensalidade permite a utilização do sistema da empresa para criar e operar sua loja virtual sem a necessidade de conhecimentos técnicos.
Outro canal de vendas virtual é o das redes sociais. Seja integrando os formatos oferecidos pelas próprias redes, como o Instagram Shopping, ou utilizando para redirecionamento e estrito relacionamento com os clientes, é possível realizar vendas por sites como instagram e facebook.
Outra opção são os Marketplaces. Operando como shopping centers virtuais, neles diversos lojistas expõem seus produtos, que são vistos e inclusive podem ser comparados pelos visitantes dos sites, tanto em relação ao preço quanto prazo de entrega, cores e outras especificidades do produto.
Aqui, embora os produtos sejam comercializados através do sistema do marketplace, a entrega é realizada sob responsabilidade do vendedor, sendo o sistema do marketplace o meio para comunicação e transação da venda.
A vantagem desses espaços é seu reconhecimento, mas apesar de terem muitos acessos por serem bastante conhecidos, o que facilita a operação através da modalidade de dropshipping.
Dropshipping?
Se a principal funcionalidade do E-commerce é a disposição de tudo através da internet, de forma barata, manter grandes estoques de produtos parece pouco vantajoso. Diante dessa realidade surgiu o Dropshipping.
Nesse modelo de gestão, realizam-se vendas de produtos sem um estoque. A empresa funciona como revendedora intermediando a operação de venda e terceirizando o processo de estocagem e distribuição com fornecedores. Essa é a estratégia logística utilizada por grande parte dos marketplaces.
No dropshipping o e-commerce realiza a venda e repassa o pedido para uma empresa parceira que realiza do armazenamento a distribuição dos produtos vendidos, sendo responsável por esse processo logístico e o marketplace pelo processamento da compra.
Dropshipping é legalizado no Brasil?
Caracterizado como um intermediador de negócios, esse tipo de atividade não é considerada ilegal, mas, quem deseja atuar com sua empresa nesse meio, deve procurar profissionais que entendam da área para não sofrer com medidas jurídicas ou obrigações diante da Receita Federal.
É importante, portanto, compreender o melhor regime de tributação e entender quais regras fiscais e contábeis você precisará cumprir ao longo do tempo. Isso porque é comum que muitas empresas que optam pelo dropshipping mantenham parceria com fornecedores internacionais.
Isso ocorre porque uma das principais vantagens do dropshipping está ligada aos gastos, pois a modalidade garante que a parte mais complicada da venda de produtos físicos, o armazenamento dos produtos, é terceirizada.
Além disso, quem decide funcionar dessa forma não precisa assumir despesas fixas como IPTU e aluguel, entre outros gastos de uma loja física. Sem mencionar a flexibilidade de poder trabalhar com diversos marketplaces anunciando seus produtos e de qualquer localidade geográfica, desde que com acesso à internet.
A organização financeira para otimizar suas vendas
Seja optando pelo dropshipping ou outra modalidade de e-commerce, manter seus clientes felizes e sua situação fiscal organizada são grandes prioridades. E para garantir que você pode se concentrar na primeira questão, realize a contabilidade do seu negócio com apoio na gestão financeira oferecido pela VIK CONTABILIDADE.
Assim você evita dificuldades ao lidar com as obrigatoriedades fiscais da venda online em relação à Receita Federal. Conosco você obtém o apoio de uma empresa que sabe exatamente os pontos de atenção do processo.
Nós nos responsabilizamos pela parte burocrática para que você realmente possa focar nas suas vendas. Dessa forma, toda gestão contábil como cálculo de impostos; entrega de obrigações para o governo federal, estadual, municipal; livros fiscais e contábeis e demonstrativos obrigatórios para bancos e fornecedores, como balanço patrimonial, demonstração do resultado, balancetes e relação de faturamento dos últimos 12 meses são feitos pela VIK CONTABILIDADE.
Com nosso serviço você pode crescer com segurança e respeitando a legislação tributária.
A Vik Contabilidade ainda garante que você tenha acesso a todas as informações sobre sua empresa (documentos, dados financeiros, notas fiscais, impostos e relatórios) no formato que você escolher, seja por e-mail, através do WhatsApp ou fisicamente. É você que escolhe como pretende receber seus dados.
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